segunda-feira, 18 de março de 2013

AMOR CIGANO

Entre tendas, músicas cartas e danças.
A exótica vivenda nômade cigana.
Encontrei a jovem linda de longas tranças.
Me cativou sua postura garbosa e soberana.

Seu olhar encontrou o meu e o amor brotou.
Intenso, impossível devastador.
Entre panos cartas e predições vingou.
Ciganas manhas sutis carícias de amor.

Das diferentes maneiras de viver.
Provamos as delícias de amar.
Sem preconceitos, apenas querer.
Amor sem pátria sem leis e sem lar.

Apenas por testemunha o céu, véu estrelado.
Juntos vivendo um sonho profano.
Queria para sempre viver a seu lado.
O destino me impediu de ser cigano.

Morreu sem me pedir licença.
O destino de seu corpo nem sei.
Não falam de sua lei ou sua crença.
Me levaram Samara, cigana que amei

Nem sei se morreu de fato
Ou apenas foi-me arrancada
Por algum arbitrário ato.
Alguma sanha malvada.
LAURO WINCK

Nenhum comentário:

Postar um comentário